Carta para um personagem fictício - A fabulosa morte do professor de português.
Rio do Sul, 18 de novembro de 2024.
Oi Teodoro,
Escrevo essa carta para te falar o quanto eu te acho legal. Sei que a maioria das pessoas não gosta de você, e não entende seu jeito, mas acho que isso é um problema deles, não seu. Pelo menos as meninas do quinto ano gostam. Mesmo que todo mundo te chame de 'Tédio', acho que não tem nada haver, não combina nada com você. Bem, talvez um pouco por causa do seu jeito meio malandro.
Você tem atitude! Divou muito quando bateu de frente com aquele professor. Ele era um grosso, e nada profissional, onde já se viu fazer de tudo para os alunos tirarem notas baixas? E ainda ficar triste quando eles conseguem seis ou mais nas provas? Senhor Doido.
Adoro como você parece não se importar com a opinião dos outros e continua sendo engraçadinho, mesmo dando de dedo nos outros. Tem gente que insiste em julgar você. Tadinhos, você dá de dez a zero neles, e isso só no argumento! Você é bem metido a besta e convencido, mas é muito mais interessante e inteligente.
Mas assim, se você continuar com o sorrisinho debochado no recreio, vão continuar te chamando de tédio. Não que seja ruim pra mim, tá ótimo, na verdade. É mais divertido.
Agora, continua do seu jeitinho. Adoro um debochado e inteligente. Tá ótimo assim.
Tchauuuu!
Eloísa Henriqueta.
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